Nascimento

Nascimento
conferencista leandro nascimento

domingo, 21 de novembro de 2010

FOME NA AFRICA.

- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.

- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.

- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável.

- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso.

- Uma a cada sete pessoas morre de fome no mundo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Batismo em Aguas

INTRODUÇÃO
Vamos estudar hoje: o início do batismo cristão, a fórmula bíblica do batismo, por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quem não deve e quem deve ser batizado, o significado e a finalidade do batismo, e a responsabilidade do batizando.
1) O INÍCIO DO BATISMO CRISTÃO
O batismo cristão não é um sacramento como ensina a Igreja Católica. A palavra sacramento não existe no Novo Testamento; provém do latim e significa: "o meio de alcançar a graça divina". Jesus não nos deixou nenhum sacramento. Jesus nos deixou duas ordenanças: “O Batismo é a primeira ordenança, e a Ceia do Senhor é a segunda”. Convém que todo salvo seja primeiro batizado, para depois participar da Ceia. O batismo cristão começou com o Senhor Jesus. Ele foi o primeiro, ao ser batizado por João Batista.
João era chamado de "Batista" ou o "emergidor" por causa do batismo que Deus lhe mandara realizar. Este batismo, conhecido como batismo de João ou de arrependimento (Mat. 3:5-8 e Atos 19:1-5), era temporário, pois visava a preparar o povo para receber Jesus, fazendo a transição da lei e profetas do Antigo Testamento, para o Evangelho de Cristo no Novo Testamento. O batismo de João Batista era para quem queria arrepender-se e ser salvo. O batismo cristão é para quem já se arrependeu e já está salvo. Jesus não necessitava de batismo, mas batizou-se, dando-nos o supremo exemplo como Homem (Mat. 3:13-17).
2) O BATISMO CRISTÃO É POR IMERSÃO
Há igrejas que batizam por aspersão ou borrifação. Usam a palavra “rantizo” do grego, que significa aspergir ou salpicar. A palavra batismo é apenas transliterada do grego “baptizo”. ”Baptizo“ significa imergir ou mergulhar. Sempre que a Bíblia se refere ao batismo, a palavra usada é “baptizo e nunca rantizo”. Em Rom. 6:3-5 alguns símbolos reforçam o ensino sobre o batismo por imersão, como: "sepultados pelo batismo", "plantados à semelhança da sua morte pelo batismo", etc..
Outros exemplos são o batismo de Jesus e do eunuco (Mat. 3:16; Atos 8:38-39), através das expressões: ”desceram à água” e “saíram da água”. Se o batismo fosse por aspersão, bastaria um copo d’água para salpicá-la na cabeça. Ao contrário, é necessário haver abundância de água para o ato batismal, pois a fórmula bíblica do batismo é por imersão. Tanto o que batiza como o que é batizado, ambos descem às águas.
3) O BATISMO CRISTÃO É EM NOME DA TRINDADE
O Senhor Jesus determinou que o batismo seja feito em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há igrejas que batizam só em nome de Jesus. Elas se apóiam em alguns textos de: (Atos 2:38; 8:16; 10:48; 19:5) que falam sobre batismo em nome do Senhor Jesus. Os textos de Atos falam de batismo feito na autoridade do Senhor Jesus (Mat. 28:18), envolvendo, portanto, toda a Trindade.
Os textos citam apenas o nome de Jesus para distinguir (fazer diferença) de outros batismos da época, como o batismo de João, o batismo dos prosélitos, o batismo dos essênios, etc.. Quando o próprio Senhor Jesus foi batizado, a Trindade estava presente (Mat. 3:16-17). Em Mat. 28:18-20 Jesus determinou o batismo em nome da Trindade.
Portanto, a fórmula bíblica correta para o batismo é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todo salvo que primeiro quer conhecer tudo da Bíblia para depois batizar-se, contraria o texto acima, onde está claro que o salvo deve batizar-se, e depois, continuar aprendendo sempre mais de Deus.
4) QUEM NÃO DEVE SER BATIZADO
Não deve ser batizada a pessoa ainda perdida. Também não devem ser batizadas crianças recém-nascidas, e as que ainda não atingiram a idade da razão e consciência de pecado. O batismo de criança não tem valor nenhum e cria uma doutrina errada na mente dos adultos. Não existe batismo de criança na Bíblia. A criança ainda não pode crer e crer é um ato de fé.
Ninguém pode exercer fé no lugar da criança, nem por qualquer outra pessoa. Cada um responde por si diante de Deus (Rom. 14:12). Pela criança responde a sua inocência (Luc. 18:15-17). Se morrer sem consciência de pecado está salva. Nós costumamos apresentar as crianças a Deus, conforme o desejo dos pais, consagrando-as e orando para que Deus as abençoe e as livre do mal.
Trata-se de uma tradição bíblica muito importante desde o Antigo Testamento. Era feito sempre pelos judeus. O Senhor Jesus, com oito dias de nascido, foi levado ao Templo para ser apresentado e consagrado a Deus (Luc. 2:21-24). Porém isto nada tem a ver com o batismo. Jesus nos deu o supremo exemplo em tudo. Jesus batizou-se com quase 30 anos (Luc. 3:21-23).
5) QUEM DEVE SER BATIZADO
Em Atos 8:36-38 há uma pergunta sobre a condição para o batismo. A resposta é: O batismo é lícito a todo o que crê, isto é, que tem certeza da salvação. Em Marc. 16:16 Jesus diz: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Cremos ser esta a interpretação do texto: o “crer” no original grego tem um sentido amplo, abrangendo também a salvação de todos os males desta vida.
Aquele que tem certeza da salvação e não quer batizar-se, desobedece à ordenança de Jesus. Desobediência é pecado e o pecado produz males e sofrimentos. Jesus quer nos salvar também desses males e sofrimentos nesta vida, mas isto está condicionado à obediência, a toda a vontade de Jesus, incluindo-se aí o batizar-se.
O batismo não salva nem ajuda a salvar e não lava os pecados de ninguém. Da mesma forma, as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. Lembre-se: Jesus salva sozinho. Compare, João 3:16-18; Rom. 3:20 e 28; Ef. 2:8-9. O batismo só deve ser ministrado a quem já se converteu a Jesus; quem tenha experimentado arrependimento sincero de pecados, tenha crido pela fé em Cristo, tenha certeza do perdão e da salvação.
Todo aquele que já passou por essa experiência sente o desejo incontrolável de selar a sua fé pelo testemunho público do batismo. Assim, deve ser batizado todo aquele que já está salvo, para cumprir e obedecer à ordenança do Senhor Jesus. A Bíblia nos mostra vários exemplos. Todos que criam, e eram salvos, eram logo batizados (Atos 2:38 e 41; 8:12 e 16; 8:36-38; 9:18, etc.). O batismo em águas nada tem a ver com o batismo no Espírito Santo. No entanto, todos devem orar pedindo o batismo no Espírito Santo...
6) SIGNIFICADO E FINALIDADE DO BATISMO
O ato do batismo é um momento de alegria no Céu. É um ato solene, festivo e de grande importância para a vida do batizando e da Igreja que o recebe. Quando o salvo desce às águas batismais e é coberto por elas, declara que, ao crer em Jesus, morreu para o mundo de pecado e foi sepultado com Cristo.
Simbolicamente, quando ele sai das águas, está declarando que ressurgiu para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:6-14; Col. 2:12).
Assim, o significado do batismo é morte, sepultamento e ressurreição. Quando somos batizados, declaramos que Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados para que nós morrêssemos para o pecado. Declaramos, ainda, que nos arrependemos, cremos pela fé e aceitamos a Cristo e Seu sacrifício como único meio de salvação, que recebemos o perdão, estamos salvos e seguros em Cristo e dispostos a servi-Lo e segui-Lo todos os dias da nossa vida.
Portanto, a finalidade do batismo é dar testemunho público da fé e salvação em Jesus Cristo. Com o ato do batismo, proclamamos sem palavras e publicamente, e especialmente diante da Igreja, a salvação e a transformação que Jesus realizou em nosso interior. Isto glorifica ao Senhor (1a Cor. 6:20).
7) A RESPONSABILIDADE DO BATIZANDO
O batizando deve estar liberto de toda a sorte de vícios e jogos (João 8:32 e 36; Luc. 21:34-36), ter sua situação matrimonial legal (1a Cor. 6:18) e vestir-se de forma decente (1a Tim. 2:9-10; 1a Ped. 3:1-7). A Bíblia diz (1a Cor. 11:14-15; Ez. 44:20) que é desonra para o homem usar cabelo comprido, mas para a mulher, isto lhe é honroso. O batismo é um ato de seriedade e de responsabilidade. O batizando deve ter certeza de que já está salvo (Atos 8:36-38).
Se o salvo morrer sem ter oportunidade de ser batizado irá para o Céu. Foi o caso do ladrão da cruz (Luc. 23:33-43). Quando você creu em Cristo e foi salvo, passou a fazer parte da Igreja ou o corpo de Cristo mundial, e passou à posição de filho de Deus. Quando você é batizado (não havendo nenhum impedimento), passa também a ser membro da Igreja local. Isto lhe concede direitos e deveres.
A) DIREITOS
Como membro, você tem direito de votar e ser votado para cargos ou funções nas assembléias da Igreja, participar das discussões e dar opiniões, participar da Ceia do Senhor, etc...
B) DEVERES
Você tem o dever de manter comunhão com seus irmãos em Cristo, manter os cultos com sua presença, ser fiel em tudo na sua vida em geral, diante de Deus e dos homens. Ser fiel nos dízimos e ofertas, participar da vida ativa da Igreja, servindo a Deus de coração. Dar testemunho compatível com o Evangelho em todos os ângulos da sua vida, etc..
Deve consagrar a Deus sua vida, sua família e tudo o que possuir ou o envolver. As figuras abaixo dão a idéia do culto do batismo. Você estudou a Bíblia, creu e está salvo. Convidou para o seu batismo os familiares, vizinhos, conhecidos, amigos e até os inimigos. Todos assistem e juntos com o coral adoram a Deus pelo seu batismo.
CONCLUSÃO
O batismo cristão começou com Jesus. Não é um sacramento mas a primeira ordenança. Deve ser feito por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O batismo assim como as boas obras não salvam nem ajudam a salvar. O batismo é para os salvos. Todo o salvo deve batizar-se, obedecendo à ordenança de Jesus. Dando o testemunho público de sua fé e salvação em Jesus Cristo. Deve integrar-se à vida ativa da Igreja, sempre exercendo seus direitos e deveres, sendo abençoado e sendo uma bênção. Leia a Bíblia. Comece pelo Novo Testamento. Amém.

domingo, 3 de outubro de 2010

Conhecendo a Biblia

01 - QUANTOS LIVROS A BÍBLIA TEM?
A Bíblia é composta por 66 livros, sendo 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. O Velho Testamento atem-se à história do povo Judeu com suas leis e livros poéticos e proféticos. O Novo Testamento conta a história de Jesus Cristo, seus ensinamentos e instruções para os que iriam segui-lo, tem ainda a história da Igreja registrada no livro de Atos dos Apóstolos e as epístolas (cartas) destes mesmos apóstolos à essas igrejas instruindo-as em como proceder no caminhar cristão finalizando com o livro de Apocalipse (Revelação) onde o apóstolo João mostra os fatos futuros da humanidade.

02 - É A BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS?
Conforme o apóstolo Paulo nos mostra em II Timóteo. 3.16.; "Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça." A Bíblia foi escrita por homens inspirados pelo Espírito Santo. Estes homens procuraram mostrar o que Deus desejou que nós soubéssemos em sua Palavra.

3- QUEM ERAM OS FARISEUS?
Eram os partidários da mais importante escola judaica, de caráter religioso. Cento e cinqüenta anos antes do nascimento de Jesus já existiam os fariseus. Diferenciavam-se dos demais judeus pelo rigoroso apego ao cumprimento dos rituais, no exercício de uma religiosidade apenas exterior. Criam que esmolas, jejuns e confissões - além de outras práticas - eram suficientes para obterem o perdão dos seus pecados. Foram severamente repreendidos por Jesus, que os chamou de "hipócritas", "insensatos", "condutores de cegos", "sepulcros caiados", "serpentes", e "raça de víboras". (Mateus 23.1-39). Nos dias atuais vemos muitos fariseus por aí, colocando a tradição acima da Palavra de Deus.

4- QUEM ERAM OS SADUCEUS?
Quase da mesma época dos fariseus, os saduceus eram membros de um partido religioso ou seita judaica, recrutados entre as famílias sacerdotais. Negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos. Foram censurados publicamente por João Batista e por Jesus: "Cuidado, acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus" (Mateus 3.7; 16.6). Fariseus e saduceus nutriam grande ódio a Jesus e estavam sempre tramando algo para incriminá-lo e levá-lo à morte (Lucas 19.47).

5- QUEM ERAM OS JUDEUS?
Judeu era chamado, primitivamente, um membro do reino de Judá ou originário da tribo de Judá. Após o cativeiro, todos os israelitas, residentes ou não na Palestina, eram conhecidos como judeus. Com a queda da cidade de Jerusalém, os judeus perderam a nacionalidade - ficaram sem pátria - e passaram a viver como peregrinos e estrangeiros em outras nações. Conservaram, todavia, por todos os séculos, sua língua nacional (hebraico) e a sua religião ainda é o antigo culto de Israel. No dia 10 de maio de 1948 foi fundado o Estado de Israel. Os judeus começaram a retornar à Terra Prometida.
6- QUAIS SÃO OS DEZ MANDAMENTOS?
Êxodo 20.3-17

PRIMEIRO - Não terás outros deuses diante de mim.
SEGUNDO - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.
TERCEIRO - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
QUARTO - Lembra-te do dia de sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: por isso abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.
QUINTO - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
SEXTO - Não matarás.
SÉTIMO - Não adulterarás.
OITAVO - Não furtarás.
NONO - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
DÉCIMO - Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

7- AS IMAGENS DO SEGUNDO MANDAMENTO DIZEM RESPEITO AOS ÍDOLOS DA ANTIGUIDADE?
O Mandamento proíbe fazer ou usar imagens para adoração que sejam representativas de Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, dos anjos ou dos espíritos que estão na glória (os santos mortos). O Mandamento proíbe fazer escultura com "alguma semelhança do que está nos céus". Logo, o Mandamento não se restringe aos deuses egípcios ou a outros. Jesus e os santos bíblicos estão incluídos nessa proibição, quer suas imagens sejam esculpidas em pedra, bronze, madeira, ouro, prata ou em qualquer material. Assim diz a Palavra.

8- COMO ENTENDER A PROIBIÇÃO DE NÃO "SE ENCURVAR NEM SERVIR" ÀS IMAGENS? NÃO SERVIR DE QUAL MANEIRA?
O entendimento é que as imagens não devem ser objetos de nenhuma adoração, veneração ou reverência. A proibição de encurvar-se compreende: ajoelhar-se, inclinar o corpo ou a cabeça; tocar as imagens numa demonstração de devoção e respeito; beijá-las, coroá-las, levá-las em procissão em atitude de contemplação. A proibição de não servir as imagens compreende: não servi-las com lágrimas, com flores, com festas, cânticos, vigílias, rezas, sacrifícios, velas, ofertas em dinheiro ou em alimentos. Outras passagens bíblicas realçam a proibição do Segundo Mandamento:
"Eu sou o Senhor. Este é o meu nome. A minha glória a outrem não a darei, nem a minha honra às imagens de escultura" (Isaías 42.8).
"Não façam imagem alguma na forma de ídolo, semelhança de homem ou mulher (Deuteronômio 4.15-19).
"E terás por contaminados a prata e o ouro que recobre as imagens de escultura. Lançá-las-á fora como coisa imunda" (Isaías 30.22).
"Mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis" (Romanos 1.23).
"Nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura" (Isaías 45.20).
"Os que se apegam aos ídolos vãos afastam de si a sua própria misericórdia" (Jonas 2.8).
"Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente" (Romanos 1.25). Ver Salmos 115.4-8.
"Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás" (Mateus 4.10).
9- O QUE DIZER DA IMAGEM DO CRISTO REDENTOR NO RIO?
O Segundo Mandamento condena essa imagem ou qualquer outra, seja de trinta centímetros, seja de cinqüenta metros de altura. Nem como atração turística deveria permanecer. O "Cristo Redentor" tem sido objeto de adoração, e seus braços petrificados, sua boca fechada e olhos cegos se enquadram na descrição no livro de Salmos 115.4-8. Se a nação brasileira fosse verdadeiramente cristã estaria na submissão à vontade de Deus e não teria construído esse ídolo de pedra. Deveria ser demolido, segundo a Bíblia Sagrada. A imagem do "Cristo Redentor", como tantas outras, é uma mentira. Ninguém possui retrato de Jesus ou dos santos bíblicos (José, Paulo, Pedro, João, Maria) de modo a esculpir ou pintar suas imagens. Logo, essas esculturas são caricaturas, mentiras. E a mentira não é de Deus; é do diabo. Disse Jesus: "Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44).

10- QUAIS SÃO OS LIVROS APÓCRIFOS?
Apócrifos [do grego apókripho: oculto, escondido] no sentido religioso diz respeito aos livros "não genuínos", "espúrios", não reconhecidos como de inspiração divina, quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. São chamados livros não canônicos. São 14 os apócrifos: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeu, 2 Macabeu, Ester (acréscimo ao livro Ester, 10.4 - 16.24), Cântico dos três Santos Filhos (acréscimo ao livro de Daniel, 3.24-90), História de Suzana (acréscimo ao livro de Daniel, cap.13), Bel e o Dragão (acréscimo ao livro de Daniel, cap. 14). Estes onze apócrifos foram aprovados pela Igreja Romana em 18 de abril de 1546, e passaram a fazer parte da Bíblia editadas pela referida denominação. Os demais são: 3 Esdras, 4 Esdras, e A Oração de Manasses. Os livros apócrifos foram escritos nos 400 anos do Período Interbíblico, isto é, entre Malaquias e Mateus, ou entre o Antigo e o Novo Testamento, época de ausência total da revelação divina. Este é o principal motivo para excluir-lhes a canonicidade, além do fato de não terem sido mencionados em outros livros reconhecidamente divinos.

11- QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA SIÃO?
Significa:


A fortaleza que os jebuseus construíram no monte Sião, e que foi tomada por Davi, mais ou menos em 1.000 a.C. Após a vitória, a fortaleza passou a ser chamada Cidade de Davi (2 Samuel 5.6-9).


A cidade de Jerusalém (2 Reis 19.21). Por extensão, Sião significa a terra de Israel (Isaías 34.8) e a cidade de Belém (Lucas 2.11). Figuradamente, Sião é chamado de céu (Hebreus 12.22). Davi se estabeleceu em Sião depois de haver destronado os jebuseus. A capital de Davi, que antes era Hebrom, foi então transferida para Jerusalém.


Sião é descrito por Osvaldo Ronis da seguinte forma: “Monte Sião – É um monte com cerca de 800m de altitude. É o mais alto dos montes da cidade de Jerusalém. Até algumas décadas atrás discutia-se se sobre Sião ou Ofel estava a antiga fortaleza dos jebuseus que, devido à sua posição privilegiada, se prestava bem para a defesa da cidade de Jerusalém e que Davi, logo que se fez rei de todo o Israel, comandando os homens das tribos de Judá e Benjamim (em cujos termos se achava a cidadela até então não conquistada), tomou, fazendo dela a capital do seu reino (2 Samuel 5.6-10). Hoje não há dúvida que a fortaleza achava-se sobre Ofel. Mais tarde, tendo Davi levado para Sião a arca, este monte passou a ser considerado monte sagrado. Quando a arca foi transferida para o templo que Salomão construiu no Monte Moriá, o nome Sião compreendia também o templo, e daí por diante designava freqüentemente toda a cidade de Jerusalém”.


A palavra “SIÃO” está em muitos textos bíblicos. Exemplo: “Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre” (Salmos 125.1-2).
12- O CRISTÃO DEVE GUARDAR O SÁBADO OU O DOMINGO?
Milhares de estudos já foram realizados sobre esse tema de certa forma polêmico. As opiniões se dividem: de um lado, os que defendem a sacralidade do sábado, exemplo dos Adventistas do Sétimo Dia; do outro, os demais cristãos, que consideram o domingo como o dia do Senhor, tendo como principal razão a ressurreição de Jesus, nesse dia. Vejamos quais os principais argumentos apresentados pelos dois grupos (sábado, do hebraico shabbath, dia de cessação do trabalho, de descanso). Em primeiro lugar vamos conhecer o que dizem os pró-sabáticos:
O sétimo dia foi abençoado e santificado por Deus e marcou o término de toda a Sua obra criadora (Gênesis 2.2-3).


O Quarto Mandamento declara que “o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, mas no sétimo dia descansou” (Êxodo 20.8-11).


Jesus não aboliu a Lei Moral, os Dez Mandamentos, escrita por Deus (Êxodo 31.18). A que foi cravada na cruz (Efésios 2.15) foi a lei cerimonial composta de ordenanças e ritualismo, escrita por Moisés num livro (Deuteronômio 31.24-26; 2 Crônicas 35.12; Lucas 2.22-23). Os mandamentos morais são irrevogáveis porque perpétuos. Os mandamentos cerimoniais, para observância de certos ritos, foram ab-rogados (holocaustos, incenso, circuncisão).


O fato de estarmos sob a graça não nos desobriga da observância da Lei de Deus. Não é correto dizermos que a graça existiu apenas a partir de Jesus: “... e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2 Timóteo 1.9). Não existisse a graça no Antigo testamento, teriam sido salvos pelas obras Adão, Noé, Moisés, Abraão, Enoque, Isaías, Daniel e outros?


O novo mandamento dado por Jesus (João 13.34) não ocupa o lugar do Decálogo, mas provê os crentes com um exemplo do que é o amor altruísta. Jesus, na qualidade do grande EU SOU, proclamou Ele próprio a Lei Moral do Pai, no Monte Sinai (João 8.58). Ao jovem curioso, Ele disse: “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mateus 19.17).


Os que defendem a sacralização do primeiro dia da semana – o domingo – como um dia santo, de descanso, dedicado ao Senhor, apresentam os seguintes argumentos:
Com a Sua morte Jesus inaugurou uma Nova Aliança. Durante Sua vida terrena, Ele, judeu nascido sob a lei (Gálatas 4.4), foi circuncidado e apresentado ao Senhor (Lucas 2.21-22) cumpriu a Páscoa (Mateus 26.18-19), e assim por diante. Todavia, a partir da cruz, a lei não mais tem domínio sobre nós.


A lei serviu para nos conduzir a Cristo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festas, ou de lua nova, ou de sábados. Estas coisas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Colossenses 2.16-17). “Mas, antes de chegar o tempo da fé, a Lei nos guardou como prisioneiros, até ser revelada a fé que devia vir. Portanto, a lei tomou conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser aceitos por Deus por meio da fé. Agora chegou o tempo da fé, e não precisamos mais da Lei para tomar conta de nós” (Gálatas 3.23-25, Bíblia Linguagem de Hoje).


Diversas passagens bíblicas são citadas pelos defensores da adoração dominical, para reforçar sua tese de que vivemos sob uma Nova Aliança. A antiga Aliança cumpriu sua finalidade. Exemplo: “O mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus” (Hebreus 7.18-19). E mais: “Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a Segunda... ela não será segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque não permaneceram naquela minha aliança, e eu para eles não atentei, diz o Senhor. Dizendo nova aliança, ele tomou antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, perto está de desaparecer” (Hebreus 8.7-13).


Prestem atenção no seguinte: “Pois Ele [Cristo Jesus] é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem...” (Efésios 2.14-15). Os pró-sabáticos vêem aí uma distinção entre as leis cerimoniais de Moisés, e os Dez Mandamentos. Estes não teriam sido revogados. Os anti-sabáticos, regra geral, não fazem diferença, mas consideram que os princípios morais dos Dez Mandamentos continuam sendo pertinentes aos crentes de hoje, porém em outro contexto. Dizem, ainda, que em diversas ocasiões “mandamentos cerimoniais” eram chamados de lei do Senhor. São exemplos: holocaustos dos sábados e das Festas da Lua Nova (2 Crônicas 31.3-4); Festa dos Tabernáculos (Números 8.13-18); consagração do primogênito (Lucas 2.23-24).


Não prevalece o argumento da perpetuidade da guarda do sábado (“Os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua” - Êxodo 31.16-17). Outras leis foram classificadas de “perpétuas” e nem por isso se perpetuaram, como exemplo: a páscoa (Êxodo 12.24), a queima de incenso (Êxodo 30.21), o sacerdócio Levítico (Êxodo 40.15), ofertas de paz (Levítico 3.17), sacrifício anual de animais (Levítico 16.29,31,34), e outros.


Os anti-sabáticos levantam ainda os seguintes argumentos a seu favor: a) os primeiros cristãos se reuniam e adoravam no domingo (Atos 20.7; 1 Coríntios 16.1-2); b) Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Marcos 16.9); c) as aparições de Jesus pós-ressurreição ocorreram seis vezes no primeira dia da semana (Mateus 28.1-8, Marcos 16.9-11, 16.12-13, Lucas 24.34, Marcos 16.14, João 20.26-31); d) a visão apocalíptica de João se deu no dia do Senhor, assim considerado o primeiro dia da semana (Apocalipse 1.10); o Espírito Santo desceu sobre a Igreja no domingo (Atos 2.1-4).


Nove dos Dez Mandamentos foram ratificados no Novo Testamento, mas a guarda do sábado foi excluída. Vejamos: 1) “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20.3) = “Convertei-vos ao Deus vivo”(Atos 14.15); 2) “Não farás para ti imagem de escultura”(Êxodo 20.4) = “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”(1 João 5.21); 3) “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”(Êxodo 20.7) = “Não jureis nem pelo Céu, nem pela terra”(Tiago 5.12); 4) “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar”(Êxodo 20.8) = Sem ratificação no Novo Testamento; 5) “Honra teu pai e a tua mãe”(Êx 20.12) = “Filhos, obedecei vossos pais”(Efésios 6.1); 6) “Não matarás”(Êxodo 20.13) = “Não matarás”(Romanos 13.9); 7) “Não adulterarás”(Êxodo 20.14) = “Não adulterarás”(Romanos 13.9); 8) “Não furtarás”(Êxodo 20.15) = “Não furtarás”(Romanos 13.9); 9) “Não dirás falso testemunho”(Êxodo 20.16) = “Não mintais uns aos outros”(Colossenses 3.9); 10) “Não cobiçarás”(Êxodo 20.17) = “Não cobiçarás”(Romanos 13.9). Diante disso, os anti-sabáticos afirmam que a Nova Aliança não indica um dia especial da semana para o descanso.


Há quem divide o Decálogo em duas partes: 1) Leis cerimoniais ou religiosas, as que tratam dos deveres dos homens para com Deus (não ter outros deuses; não fazer imagens, nem adorá-las; não blasfemar, e lembrar do sábado. 2) Leis morais ou sociais, as que tratam da relação dos homens entre si (honrar os pais; não matar; não adulterar; não furtar; não proferir falso testemunho, e não cobiçar os bens e mulher do próximo. A guarda do sábado, como cerimônia, fora anulada na cruz (Efésios 2.14-15; Colossenses 2.14).


As leis do Antigo testamento, de um modo geral, foram feitas para os judeus, especialmente para eles. São exemplos: a) “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações”(Êxodo 31.12-18); b) “O Senhor, nosso Deus, fez conosco concerto, em Horebe...com todos os que hoje aqui estamos vivos” (Deuteronômio 5.2-3).
CONCLUSÃO
Na sua Carta Apostólica DIES DOMINI, João Paulo II adota uma postura conciliadora. Ele não toma partido na discussão dos aspectos moral e cerimonial dos mandamentos; não alimenta a tese da revogação do sábado na cruz, e sintetiza: “Mais que uma substituição do sábado, portanto, o domingo é seu cumprimento, em certo sentido sua extensão e expressão completa no encomendado desenvolvimento da história da salvação, que alcança real culminância em Cristo”.

Samuele Bacchiocchi, Ph.D., professor de História da Igreja e de Teologia, na Universidade Andrews, Estados Unidos, questionou a posição do papa, com o seguinte comentário: “Nenhuma das alocuções do Salvador ressurreto revela alguma intenção de instituir o domingo como o novo dia cristão de repouso e culto. Instituições bíblicas tais como sábado, batismo e ceia têm origem em um ato divino que as estabeleceu. Mas não existe ato semelhante para sancionar um domingo semanal como memorial da ressurreição”.

O mandamento do sábado está associado à obra da criação, à saída do povo de Israel do Egito, e à necessidade de descanso do homem. Vejam: “Pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra... mas no sétimo dia descansou” (Êxodo 20.11); “Seis dias trabalharás...mas no sétimo dia não farás nenhuma obra”(Êxodo 20.9-10); “Lembra-te de que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali...e te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Deuteronômio 5.15).

Sabemos que Deus manifestou sua vontade e promulgou suas leis de forma gradual, escrevendo-as na consciência (Romanos 2.15), em tábuas de pedra (Êxodo 24.12), mediante Cristo, a Palavra vivente (João 1.14), nas Escrituras (Romanos 15.4; 2 Timóteo 3.16-17), e em nós, como cartas vivas (2 Coríntios 3.2-3). Tudo dentro do seu tempo e dentro do contexto do Seu superior plano de salvação. Era imperioso que a saída daquele povo do Egito e os grandiosos feitos de Deus fossem lembrados de geração em geração. De igual modo a instituição da páscoa serviu para idêntica recordação.

Em nenhum momento o Novo Testamento ordena o descanso sabático, apesar de ratificar os demais mandamentos. Aliás, não nomeia diretamente qualquer dia da semana para adoração e culto. Jesus em várias ocasiões passou por cima da lei sabática, curando enfermos e permitindo que seus discípulos colhessem espigas para comer, no dia santo (Lucas 13.14; 14.1-6; Mateus 12.1,10). Interrogado por isso, Ele disse: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2.27). Também disse: “Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Mateus 12.8).

Os primeiros cristãos adotaram o domingo para descanso, recolhimento espiritual e adoração a Deus, e chamaram-no de “o dia do Senhor” (Atos 20.7; 1 Coríntios 16.1-2; Apocalipse 1.10), clara referência ao dia em que o “Senhor do sábado” ressuscitou. Nada melhor do que seguirmos o exemplo dos apóstolos, guiados como foram pelo Espírito Santo.

Se judeus ainda não convertidos recolhem-se no sábado para recordarem a libertação do Egito, motivos bem maiores temos nós para nos recolhermos em Cristo, no dia de Sua vitória sobre a morte, para darmos graças pela remissão de nossos pecados e libertação de nossas almas do domínio do diabo.

Entendemos que o dia de descanso e culto pode recair no sábado ou no domingo, observado o princípio de trabalhar seis dias e descansar um. Não vemos pecado na consagração do sábado ou do domingo, desde que o dia escolhido não seja apenas um formalismo. Sábado ou domingo, sem propósito, não passam de mais um dia de lazer. Da mesma forma, jejum sem propósito é dieta. Julgamos que a opção pela escolha do dia ficou manifesta nas seguintes palavras de Paulo:

“Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos”(Gálatas 4.9-10).

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados. Estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, está em Cristo” (Colossenses 2.16-17).

13- O QUE SIGNIFICA "QUEM COME A MINHA CARNE E BEBE DO MEU SANGUE" (João 6.54-46)?
Como tantas outras vezes, Jesus usou uma linguagem figurativa. Há diferença entre significado literal (real) e sentido literal. Ele também disse "Eu sou a porta", "Eu sou a videira verdadeira", e nem por isso compreendemos que Ele seja literalmente uma porta de madeira, ou uma árvore. Em João 1.1 lê-se que Jesus é a Palavra (o Verbo) de Deus. Frutas, legumes, carne e leite servem para alimentar nosso corpo, mas o alimento do nosso espírito é a Palavra. Devemos ter fome da Palavra. Outra expressão figurada usou Jesus na instituição da santa Ceia. Disse, referindo-se ao pão: "Tomai, comei, isto é o meu corpo". E, referindo-se ao vinho: "Isto é o meu sangue" (Mateus 26.26-28). Em Ezequiel 3.1, lê-se: "Depois, me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, e fala à casa de Israel". Antes de iniciar a missão de proclamar a mensagem de Deus, o profeta teria que guardá-la no coração, ou seja, comer a Palavra, impregnar-se dela, encher-se dela. "Comer a minha carne e beber do meu sangue" significa, portanto, a necessidade que temos de estarmos permanentemente em comunhão com Jesus, e em obediência a sua Palavra, para que a chama da nossa fé continue acesa. É esse o verdadeiro sentido da mensagem.

14- O QUE QUER DIZER "LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS" (Gálatas 6.2)?
Convém aos santos suportar com mansidão as fraquezas dos outros; ajudar os necessitados no que for possível: na dor, na angústia, nas enfermidades, nas atribulações. Devemos nos lembrar de que Jesus "tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si...foi moído pelas nossas iniqüidades" (Isaias 53.4-5). Ajudar o próximo é a expressão do amor de Deus em nós. Vejam: "Não retenhas o bem de quem o merece, estando na tua mão poder fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai, volta mais tarde; dar-te-ei amanhã, tendo-o tu contigo" (Provérbios 3.27-28). "Aquele que sabe o bem que deve fazer e não o faz, comete pecado" (Tiago 4.17). Em resumo, devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos.

15- HÁ DIFERENTES GRAUS DE CASTIGO E DE RECOMPENSA?
Vejamos o que diz a Bíblia.
- Graus de castigo
Lucas 12.46: "Virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e SEPARÁ-LO-Á, e lhe dará a sua parte COM OS INFIÉIS".

Lucas 12.47: "E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com MUITOS AÇOITES".

Lucas 12.48: "Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com POUCOS AÇOITES será castigado..."

Mateus 23.14: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações. Por isso, SOFREREIS MAIS RIGOROSO JUÍZO". (Marcos 12.40 diz:"...Estes receberão juízo muito mais severo"; Lucas 20.47 diz"...Estes receberão maior condenação").

Hebreus 10.29: "De quanto MAIOR CASTIGO cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça?"

NOTA de rodapé na Bíblia de Estudos Pentecostal (Lucas 12.48): "Assim como haverá diferentes graus de glória no novo céu e na nova terra (1 Coríntios 15.41,42), também haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. Aqueles que estão eternamente perdidos sofrerão diferentes graus de castigo, conforme os privilégios e responsabilidades que aqui tiveram ( cf. Mateus 23.14; Hebreus 10.29)"

- Graus de recompensa ou de glória
1 Coríntios 15.41,42 : "Uma é a glória do sol, e outra, a glória da lua; e outra, a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de outra estrela. Assim também a ressurreição dos mortos..."

Os crentes fiéis receberão galardões: Mateus 5.11,12; 25.14-23; Lucas 19.12-19; 22.28-30; 1 Coríntios 3.12-14; 9.25-27;2 Coríntios 5.10; Efésios 6.8; Hebreus 6.10; Apocalipse 2.7,11,17,26-28; 3.4,5;12,21.

Os crentes menos fiéis não serão condenados, mas receberão poucos galardões, ou nenhum: Eclesiastes 12.14; Mateus 5.19; 2 Coríntios 5.10.

Conclui-se que o Justo Juiz julgará com justiça...uma justiça às vezes difícil de ser entendida pelos homens.

domingo, 5 de setembro de 2010

João 15


1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor.
2 Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto.
3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
4 Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas.
7 Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
9 Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor.
10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
11 Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.
12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
14 Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.
15 Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.
16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.
19 Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
20 Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, guardarão também a vossa.
21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
22 Se eu não viera e não lhes falara, não teriam pecado; agora, porém, não têm desculpa do seu pecado.
23 Aquele que me odeia a mim, odeia também a meu Pai.
24 Se eu entre eles não tivesse feito tais obras, quais nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora, não somente viram, mas também odiaram tanto a mim como a meu Pai.
25 Mas isto é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa.
26 Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim;
27 e também vós dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio

domingo, 22 de agosto de 2010

Os Cinco Ministérios




Onde estão os cinco ministérios dentro da igreja? Sabe, eu fico observando algumas congregações e consigo perceber a existência das cinco funções em muitas delas. O único problema é que, na maioria das vezes, as pessoas não sabem que ali está um evangelista, um profeta ou um mestre, e nem mesmo aqueles que o são sabem disso. Há muitos homens e mulheres com Pr. na frente de seus nomes, o que não condiz com suas reais funções no corpo. Tenho visto muitos Prs. apóstolos, Prs. profetas, Prs. mestres, Prs. evangelistas e, é claro, Prs. pastores de verdade. É impressionante como essa pequena abreviatura pode esconder e abafar tanto algumas das funções na igreja.

Tenho pesquisado nas Escrituras e até agora não encontrei uma passagem que diga que a igreja tem que ser basicamente pastoral, no sentido de que todo o funcionamento do corpo parte desse ministério. Isso seria uma sobrecarga ao verdadeiro pastor. Para isso existem os ministérios. É claro que o pastor é essencial, mas eu creio que a igreja só se move em triunfo com o pleno funcionamento dos cinco ministérios. Respeito e entendo completamente a autoridade pastoral. As Escrituras deixam bem claras as orientações aos pastores da igreja. Leia Hb 13:17 e 1Pe 5:2. Portanto, não é a submissão que eu estou discutindo aqui. Isso é indiscutível. Há pouco tempo, escutei testemunhos tremendos de irmãos que vivem isso em suas congregações. O resultado é sempre o mesmo: poder de Deus na igreja. Hoje em dia, é possível receber o famoso “Pr.” na frente do nosso nome através de cursos via Internet. É verdade. Veja bem, é importante entender que os cinco ministérios, na verdade, se resumem no ministério de Jesus. Quando perguntarem qual é o seu ministério? É certo dizer que é o ministério de Jesus. Nosso Senhor foi um apóstolo ao fundamentar a verdade, enviar Seus discípulos e ser enviado por Deus com base nesse fundamento. Ele foi um profeta ao liberar a voz de Jeová para o povo de Israel. Ele foi um mestre ao ensinar acerca das Escrituras no templo ou no monte das Oliveiras. Ele foi um evangelista ao realizar sinais e maravilhas que apontavam para Ele como Messias, salvando a muitos. E, finalmente, Ele foi um pastor ao amar e cuidar de Suas ovelhas, alimentado-os e servindo-os. Jesus foi tudo isso e muito mais. Também é importante ressaltar que há outras funções dentro da igreja, além dessas cinco. Por exemplo, há o diácono, que é aquele que está sempre pronto para o serviço, seja ele qual for. Eles são tesoureiros, porteiros, zeladores, etc. Não importa. Eles amam servir a igreja e, com isso, a Deus. Leia Atos 6 e conheça a vida de Estevão. Há os intercessores, que são aqueles que se levantam em oração e guerreiam no mundo espiritual, intercedendo pelo “povo”. Eu creio que podemos englobar também o ministério de louvor (música, dança, artes, etc.). Apesar de muitos não acharem uma base bíblica concisa para o ministério de louvor, eu entendo ele como uma das funções dos levitas. Podem haver músicos (dançarinos, etc.) profetas ou evangelistas, sim. Porém, há também aqueles que se dedicarão somente ao louvor na casa do Senhor. Pra mim, é uma função. Um ministério. Com certeza, há outras áreas que não cabem ser analisadas nesse estudo. Portanto, é importante entender que nem todos são apóstolos, profetas, mestres, evangelistas ou pastores. Todos são sacerdotes, sim. Porém, com funções diferentes, não classificadas hierarquicamente.

Agora, é fundamental que esses cinco ministérios sejam atuantes dentro da igreja. Vamos discorrer um pouco sobre cada um, sem nos aprofundarmos muito.

PASTOR
Quantos pastores (com Pr.) há no mundo? Talvez milhões. Com certeza, necessitamos de muitos pastores para apascentar o grande número de ovelhas. O problema aqui é que muitos Prs. não são pastores, e muitos que não tem um Pr. na frente do nome, são. Resumidamente, o pastor é aquele que cuida da ovelha. Ele visita, ajuda nos problemas, ele conhece a cada um, aconselha e exorta. Tudo isso em um âmbito pessoal e sentimental relacionando suas vidas com Deus e seus caminhos de amor. Dentro de uma congregação podemos ter um pastor-presidente. No entanto, cada líder que cuida de um determinado grupo e recebe um chamado divino para ser responsável por ele, para cuidar de seus membros com um amor sobrenatural, também é um pastor. Porém nem todo líder é pastor. Compreende? Com isso, concluímos que há pastores de pastores. Não vejo nenhum problema nisso. É só olharmos para Jesus. Ele é pastor de pastores. Na verdade, Ele é o pastor de todos. O ministério pastoral precisa estar submetido a essa verdade absoluta. Isso afirma que, na verdade, nenhum de nossos pastores são donos das ovelhas que apascentam. Jesus é o dono.

MESTRE
Com certeza, a função do mestre é a de mais fácil compreensão dentre as cinco. O mestre conhece profundamente as Escrituras e tem o dom de Deus para ensiná-las de maneira perfeita e clara. Muitas vezes o mestre poderá explicar uma mensagem de um profeta, com base nas Escrituras, esclarecendo a profecia à luz da Palavra. Muitos de nossos Prs. são mestres. Isso fica claro quando abrem a boca para pregar. Conseqüentemente, podemos observar que ele não é muito bom em cuidar das ovelhas, porque sente uma forte necessidade de estudar e ler em busca do conhecimento que vem do Senhor.

EVANGELISTA
Esses homens atraem multidões, pois são canais para sinais e maravilhas da parte de Deus. Muitas vezes esse ministério é relacionado com aquele que evangeliza. Porém, não é somente isso. Todos têm que evangelizar, e é claro que o evangelista evangeliza. No entanto, ele o faz com um amor sobrenatural pelas almas perdidas e conforme vai crescendo nesse amor e em fé, Deus começa a usá-lo como canal de milagres, atraindo a muitos. Muitos avivalistas de hoje são evangelistas. Como os mestres, há muitos desses que recebem um Pr. na frente de seus nomes, mas não são pastores. Eles nunca têm horário livre em suas agendas para atender as suas “ovelhas” de maneira adequada. Para que então ter esse Pr.?

PROFE TA
Esse é o ministério mais badalado dos últimos anos. O ministério profético está sendo restaurado na igreja do Senhor. Glória a Deus! O profeta é aquele que anda com Deus e traz a direção ao “povo”. Ele aponta, não conduz. Geralmente, os profetas tendem a ser estranhos e se destacam entre os outros ministros. Isso porque a constante comunhão com a glória do Senhor transforma radicalmente a sua maneira de pensar e agir. O profeta consola, encoraja e exorta, não representando a sua pessoa, mas a Deus. Ele olha para a congregação como um todo e a coloca dentro da igreja da cidade e do mundo. Não confundir ministério profético com profecia. Todos podem profetizar, mas isso não faz da pessoa um profeta. Isso serve para todos os ministérios. Todos podem ensinar, mas isso não faz da pessoa um mestre. Percebe?

APÓSTOLO
Onde está o apóstolo nos dias de hoje? Eles foram apenas os doze? Nada disso. O apóstolo é aquele que traz os fundamentos para a igreja. Ele ajusta a “falsa doutrina” com a verdade que há em Cristo. Há muitos Prs. que na verdade são apóstolos. Geralmente, esses homens têm uma visão ampliada do reino de Deus implantado na Terra. Eles enviam pessoas e são enviados por Deus para fundamentar a igreja através das verdades e princípios bíblicos. Eles ajudam a restaurar esse fundamento. Nós estamos passando do pastoral para o apostólico nesse tempo. Aleluia! O apóstolo sempre olha para a base. Ele se preocupa com que a casa fique firme e não caia. Ele ajusta todas as mensagens a esses fundamentos básicos, que nada mais são do que as verdades de Deus.

OBS: MISSIONÁRIOS
Esse, com certeza, não é um dos cinco ministérios. Veja, Paulo foi um apóstolo e também missionário. Pode parecer redundante, mas o missionário é aquele que tem uma missão. De uma maneira abrangente, vemos que todos temos uma missão. No entanto, ao avaliarmos aqueles que são chamados de missionários hoje em dia, vemos um outro problema de títulos. Muitos missionários são apóstolos, evangelistas, etc. É claro que há aqueles que realmente são chamados para irem e levarem as Boas-Novas aos países distantes. São homens e mulheres de coragem, mas são tão missionários quanto eu e você. No entanto, podemos aplicar esse título dessa maneira. já que fica mais clara e destacada a sua missão.

Percebe, o importante aqui não é o título. Primeiro, é importante entender que Deus nos chamou antes mesmo de nascermos. Busque entender isso. Segundo, precisamos ter consciência do que somos no reino de Deus nesse momento, mesmo que os outros não saibam realmente. Seu ministério não precisa ser anunciado aos quatro cantos da Terra. Você precisa apenas exercê-lo. Deixe Deus fazer o resto. Agora, um verdadeiro mestre não poderá exercer seu ministério com plenitude se ele tem obrigações de pastor sem que esse seja o seu chamado. O mesmo de aplica ao profeta, evangelista e todas as relações possíveis entre os chamados específicos de Deus. No entanto, um mestre pode profetizar e um apóstolo pode realizar sinais e maravilhas, atraindo a muitos. Em alguns casos, uma pessoa pode ser usada em mais de um dos ministérios. Isso é possível. Porém, mesmo assim, um dos dois irá se sobrepor ao outro no coração dessa pessoa, e de Deus. Há uma linha em que, na verdade, os cinco ministérios foram derramados como um todo sobre a igreja (corpo) e por isso não há mais um ministério apostólico/profético, individual. Eu entendo que isso é uma meia verdade. Através do Espírito Santo, podemos sim profetizar, ensinar, realizar milagres, cuidar de ovelhas e reivindicar os princípios divinos. Porém, há uma especificação da parte do Senhor para que haja um pleno funcionamento dessas funções através do indivíduo. No mais, é essencial entender que os ministérios atuam em conjunto. Eles não sobrevivem sozinhos, mas necessitam uns dos outros. Também acho possível que uma pessoa inicie com um ministério pastoral e depois seja chamada para ser profeta ou apóstolo. Isso também é possível, mas a pessoa tem que estar atenta para entender a voz de Deus. Quem chama é o Senhor. Não vise nenhum ministério. Você vai reconhecer a voz Dele. Deus te chama para ser obediente e humilde. Nada mais. Lembre-se, a obra é Dele.

De acordo com um estudo da Christie Tristão sobre ministério, vemos que ele tem três propósitos: servir a Deus, servir à igreja e servir no mundo.



O ministro (seja qual for a sua função) precisa atender os seguintes requisitos: integridade, humildade, longanimidade, suportar ao outro, mansidão, viver em unidade e amor, santidade, retidão, pureza, ter amor à palavra e viver cheio do Espírito.



Leia Efésios 4

domingo, 1 de agosto de 2010

Vídeo "Com Deus não se brinca" (Narrado)

Pegadas na Areia


Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia,com o Senhor,e através do Céu passavam canas da minha vida. Para cada cena que passava,percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia;um era o meu e outro era do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou olhei para trás,para as pegadas na areia e notei que muitas vezes,no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também,que isso aconteceu nos momentos mais dificeis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me muito,e perguntei então ao Senhor:

Senhor. Tu me disseste que uma vez que eu resolvi te seguir,Tu andarias sempre comigo todo o caminho,mas notei que durante as maiores dificuldades da vida,haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti,Tu me deixaste.


O Senhor me respondeu:


Meu filho,Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas,foi exatamente ai que Eu,nos braços...te carreguei.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pai, você é um herói
Dizes que sou o futuro, por favor Papai, ampara o meu presente, dizes que sou a esperança da paz, não deixes que o mundo me induza à guerra, dizes que sou a promessa do bem preserva-me do ódio que leva ao mal;
Dizes que sou a luz dos teus olhos não me abandones às trevas, não espero somente o teu pão, quero sentir o calor da tua mão na minha, não desejo somente a festa do teu carinho;
Suplico-te o carinho que educa, não sou apenas o ornamento da tua vida, quero ser o orgulho de todos os teus momentos, dizes que sou o futuro de um amor puro, não permita que nada macule a minha pureza, dizes que vivo no mundo da fantasia;
Orienta-me para que:- meus sonhos sejam de bondade,- meus atos sejam de justiça,- minha fé em Deus seja inabalável.
Ensina-me o valor do trabalho, a nobreza da humildade, a força do perdão, e sobretudo, papai, eu te peço, corrige-me enquanto é tempo... ainda que eu sofra...Ajude-me hoje, para que amanhã... eu não te faça chorar.

Jesus para o homem

O Mestre desceu para servir,Do esplendor à escuridão...Da alvorada eterna à noite plena...Das estrelas à manjedoura...Do infinito à limitação...Da glória à carpintaria...Da grandeza à abnegação...Da divindade dos anjos à miséria dos homens...Da companhia de gênios sublimes à convivência dos pecadores...De governador do mundo a servo de todos...De credor magnânimo a escravo...De benfeitor a perseguido...De salvador a desamparado...De emissário do amor a vítima do ódio...De redentor dos séculos a prisioneiro das sombras...De celeste pastor a ovelha oprimida...De poderoso trono à cruz do martírio...Do verbo santificante ao angustiado silêncio...De advogado das criaturas a réu sem defesa...Dos braços dos amigos ao contato de ladrões...De doador da vida eterna a sentenciado no vale da morte...Humilhou-se e apagou-se para que o homem se eleve e brilhe para sempre!Oh! Senhor, que não fizeste por nós, a fim de aprendermos o caminho da Gloriosa Ressurreição no Reino?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

Ecos da Vida



Um filho e um pai caminhavam pela montanha De repente , o menino cai , se machuca e grita.

Ai !!!!!!!

Para sua surpresa , escuta sua voz se repetindo em algum lugar da montanha :

- Ai !!!!!!!

Curioso o menino pergunta :

- Quem é você ?

E recebe como resposta :

-Quem é você ? Contrariado grita :

-Seu covarde ! E escuta como resposta :

- Seu covarde ! O menino olha para o pai e pergunta , aflito :

- O que é isso ? O pai sorri e fala :

- Meu filho , preste atenção . Então o pai grita em direção à montanha :

- Eu admiro você ! A voz responde :

- Eu admiro você ! De novo o homem grita :

- Você é um campeão ! A voz responde :

- Você é um campeão ! E o seu pai explica :

- As pessoas chamam isso ECO , mas , na verdade , isso é a VIDA . A VIDA lhe dá de volta tudo o que você DIZ , tudo que você DESEJA DE BEM E DE MAU AOS OUTROS , a VIDA lhe devolverá toda a BLASFÊMIA , INVEJA , INCOMPREENSÃO , FALTA DE HONESTIDADE que você desejou , praguejou às pessoas que lhe cercam como por exemplo o que muitos pais dizem à seus filhos VOCÊ NÃO VAI SER NADA NESTA VIDA , o poder da palavra de um pai sobre um filho é muito grande e repare à sua volta , muitos fazem isto. NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações . Se você quer mais AMOR , COMPREENSÃO , SUCESSO , HARMONIA , FELICIDADE , crie mais AMOR , COMPREENSÃO , HARMONIA , no seu coração . Se agir assim , a VIDA lhe dará FELICIDADE , SUCESSO , AMOR das pessoas que lhe cercam .
REFLITA ......... e melhore sua vida enquanto há tempo , crie bons Ecos em sua vida e à sua volta , fale somente palavras que tragam Vida e não morte.

Coisas de Deus

Tudo o que Deus faz é bom !

Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:

-- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom ! Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

-- E agora, o que você me diz? Deus e bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. O servo respondeu:

-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de jubilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:

-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! .......Falta-lhe um dedo!"
E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

-- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:
Se Deus e tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? ....Logo você, que tanto O defendeu!? O servo sorriu e disse:

-- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!